há a varanda coberta de vasos e depois os guarda-sol que cobrem as flores do sol e da chuva. há a senhora que descansa as tardes na janela. há o cão vadio que escolheu um sítio para ficar. há o homem bruto que trabalha o campo e a mulher bruta, talvez pela convivência, que com ele lavra a terra e a cama. há a delicada senhora que usa xaile de lã e atravessa, sempre à mesma hora, a rua. há tudo sempre no mesmo lugar, dia após dia, vê quem olhar - vê quem se move no mundo sem sair do lugar.
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