uma das grandes maravilhas de a) escrever b) no blogue é a) e b) poder exprimir exactamente o que me vai por aqui, pela trilogia inseparável que é alma/coração/mente, sem qualquer tipo de confrangimento - não faço ideia de quem, e quando, me lê- e é melhor assim. escrevo sempre sem censuras, sem receios, sem amarras. estou-me cagando para quem eventualmente até vem cá ler e se depara com alguma frase, mais ou menos agradável, alusiva à sua pessoa; escrevo sempre com a convicção de que me escrevo e esta será, talvez, a maior vantagem para quem se interessar por perceber como funciona a minha cabeça. antes deste houve outro, o primeiro, desde 2007, uma forte experiência do que é a interacção - e daí a decisão de este excluír a possibilidade de retorno pela parte de quem lê: a grande maioria do que escrevo não está - porque sou eu - sujeito a discussão.
o blogue é assim uma espécie de folha em branco de bordo nesta viagem que é viver, algo único e completamente privado mesmo estando acessível a quem o quer ler: a superficialidade e o marketing pessoal por nível do FB não me seduzem e cada vez mais o conceito de amizade que as redes sociais ajudam a proliferar me mete nojo: o mundo precisa de efectivos laços; o mundo precisa que as pessoas aprendam a saber o que é a lealdade e a solidariedade in loco; o mundo precisa de amizade em itálico.
(isto porque alguém me enviara um email a questionar-me o porquê de não escrever no FB)