a propósito da parceria de desconto que a edp tem com o continente, um dos requisitos para se ser beneficiário é o débito directo em conta da factura. ora eu não gosto de débitos directos de facturas pela simples razão de que quem manda nas minhas contas sou eu. partir do pressuposto que só se dá desconto a quem se sujeitar à subserviência é um abuso de poder, além de colocar a lume o que é haver uma relação de confiança mútua - pode-se tanto falhar com o pagamento da factura por débito directo como por crédito indirecto. são, enfim, tretas manipuladoras para o consumidor. a mim, as tretas, dão-me ganas de reduzir o consumo e obter o meu, e à minha custa, desconto sem precisar deles para alguma coisa. vou começar hoje mesmo a alteração de hábitos.
não é usual eu ler à noite, prefiro a luz natural do dia, mas tem vezes que ou por falta de tempo ou por acréscimo de vontade pode acontecer - de hoje em diante vou manter apenas duas velas grandes de presença à noite, quando estiver no computador em mero lazer ou a ver televisão, e a leitura ficará mesmo reservada a uma lâmpada em casos de extrema, imensa, vontade; antes de me deitar terei o cuidado de desligar, no quadro parcial, as tomadas da sala para acabar com as luzinhas vermelhas. apesar de não desligar a luz do quarto, porque convém prevenir-me face a uma qualquer emergência, vou treinar-me no escuro e quando sentir vontade, durante a noite, de urinar ou defecar vou fazê-lo às escuras e penso que só me trará vantagens: além de evitar acender e apagar as luzes, não espanto o sono e aprimoro-me como se de olhos tapados estivesse - embora haja a desvantagem de depois da descarga a sanita ficar eventualmente suja, estou a pensar, mas isso resolve-se pela manhã. outra coisa a fazer será evitar ligar a máquina de secar tantas vezes e aguçar a paciência no tempo de secagem da roupa.
(e veremos quem manda na minha conta e na minha factura e se o meu desconto não será bem maior do que o deles. veremos.)