quarta-feira, 6 de março de 2013

entrar de grosso

estive uma hora e dez minutos, mesmo agora, a tentar desinstalar um programa que cá veio parar e bloqueava-me o sistema de pesquisa. não tenho os nervos arrepiados porque para isso acontecer julgo que faltaria meio minuto mais para atingir o ponto de não retorno à calma. é bom evoluír com o cabrão, filho da puta, azeiteiro, sebadolas, paneleiro, boi d'areia deste computador. 

mas o que mais importa nisto tudo, desinstalações matinais inesperadas à parte, é a coisa da descoberta. às vezes não queremos deixar rasto e pimba: quando não conseguimos ir pela via discretinha - era o cabrão do tal programa a interferir na pesquisa - damos por nós lá no meio, escancarados, a pisar o passeio da denúncia: olá, eu estive aqui e nem sequer posso dizer que foi de passagem porque não ias mesmo acreditar. mas, se ajudar à emenda, posso adiantar desde já que só me apetece vir. quer dizer, não é isso que estarás a pensar - ou também será, visto que não faço ideia no que pensas -, esquece, já vim mais vezes, talvez saibas, não sei, tentei não tocar na porta e agora, olha, o alarme disparou - a casa é antiga, eu sei, entretanto tanta coisa deve ter mudado, mas a estrutura está excelente, os alicerces fortíssimos e as cores, humm, são um portento. não é possível recomeçares o projecto com o que és agora? o quê, ainda faço pedidos depois de assaltar uma casa? sim, quer dizer, claro que sim. espero não ter acordado ninguém, tá?

e é mais ou menos assim, de fininho, que saimos com a absoluta certeza de que não nos livramos de um: está cada vez mais tolinha, esta. 

mas o que seria da vida, da minha, sem tolices.

4 comentários:

  1. Anónimo10:38

    Olá, Ó Linda ;-)

    Bom dia e parabéns pelo estilo e pelos dez abafos ;-)

    Se me autorizar, sou capaz de espetar com todos aqueles mimos dedicados ao computador no Anónimo do Manel, acrescentando algum pano às mangas que iniciou no EéT.

    Cumprtºs / ex-curioso / Bruto da Silva

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  2. Olinda e obrigada, anónimo. e não, não autorizo que uses a minha identidade para exerceres, ou escreveres, o anonimato. faz assim: deixa-te simplesmente ser e se não te sentes bem lá, arranca para onde estás melhor. é fácil. é barato. e dá milhões de prazer.

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  3. Anónimo11:40

    Não percebeu: não preciso da identidade de ninguém para nada, nem da minha. Na net, para mim, são todos iguais, anónimos ou não.

    Quanto aos estar aqui ou ali ou acolá não preciso de conselhos, enquanto livremente estiver onde me apetecer.

    Tenho bem a noção, como cidadão, onde posso entrar, estar, sair, voltar.

    Evito os 'Reservado o direito de admissão'

    Boa sorte nos 'milhões de prazer' ;-)

    Bruto da Silva (ex-curioso)

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  4. nesse caso, é na falta de identidade que reside a resposta.
    já a tenho, muito obrigada.

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