milhões de pontos encostadinhos uns aos outros - contados, descodificados, cores puxadas de novelos do tear vertical, nó a nó e ponto a ponto.
(uma beleza obscura, a tapeçaria, aos olhares passageiros e à desinteressada atenção poética por debaixo dos candeeiros de velas das paredes dos séculos dezoito e dezanove. após a segunda guerra mundial Jean Lurçat lançou-se na demanda desta arte semi-perdida, estudando-lhe a antiguidade dos processos e fazendo o cruzamento da sua identidade medieval com as formas plásticas do imaginário moderno.)
a minha preferida, do Rogério, é o pintor apoiado pela inspiração, de 2000, cuja imagem não encontrei. está vestido e sentado, em tons avermelhados, à oriental e uma figura feminina, e nua, envolve o artista. linda.
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