Acto IV alterado
Numa sala do palácio do faraó
perto da cela de Radamés e da sala de julgamento: Amneris, ainda
apaixonada por Radamés apesar de este ter tentado fugir com a
escrava,ordena que o preso seja conduzido à sua presença. A filha do faraó tenta convencê-lo a pedir clemência das acusações que lhe são imputadas, mas o militar nega-se.
A princesa egípcia comunica-lhe então que Aida ainda está viva, ao
que Radamés responde que está confiante de que sua amada consiga voltar à
sua pátria.
Desesperada, Amneris faz-lhe uma última proposta: promete liberta-lo
se ele jurar que nunca mais verá Aida, mas Radamés sai, sendo levado
para a sala do jugalmento.
A partir de um local distante, assiste desesperada ao interrogatório.
Radamés não responde às acusações proferidas por Ramfis e pelos
sacerdotes, e é condenado à pena de morte reservada aos traidores da
pátria: ser enterrado vivo. A princesa egípcia, louca de desespero,
amaldiçoa os sacerdotes.
O cenário aparece agora dividido em dois planos. No superior aparece o
interior do templo de Vulcano. Em baixo, a cripta onde Radamés aparece
vivo. Radamés se despede da vida e da sua amada para sempre, e então
aparece Aida, que conseguiu entrar no túmulo, não para morrer ao seu lado, com uma estratégia de resgate. A
escrava reencontra a vida nos braços do seu amado (e gozam com tempo e espaço a paixão que se esfrega no amor mesmo antes de escaparem, almas em fogo e corpos em água, semi-nus) enquanto Amneris reza
por Radamés no templo. Ao longe soam os cânticos dos sacerdotes - convencidos que ambos estariam mortos. Fim do
4º ato de Aida. (terá vindo daqui o conceito "estamo-nos a foder para os outros")
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