por cá, pelo ocidente, tradição histórica e religiosa em conformidade, come-se, inclusivé, a mão à vaca, as orelhas ao porco, as vísceras à galinha, a pele ao pato, a barriga à pomba, a dignidade à coderniz, o gluglu ao perú, a perna à rã, a barbatana ao tubarão, a costela ao javali, o penso higiénico à lampreia (...) e tem-se aversão de petiscar a coxa do cavalo - culinária desde há muito utilizada na europa. ora se o cavalo só servir para montar e embelezar carteiras - tal e qual como os touros que também servem para animar o povo, será justo arranjar fonte de adrenalina, que não no prato, para todos os outros que nos enfeitam os sentidos. e passamos, estômago não apenas por forrar mas também por poemar, a estimá-los e a admirá-los. só. é pôr a bicharada em fungágá e esquecer a cadeia alimentar que está, de resto, démodè.
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