amiúde espero que ela comece a malhar como se amanhã não houvesse, ela a chuva, e lanço-me para a rua senti-la até me chegar aos ossos para depois vê-la entrar-me mansa para aquele espaço impalpável e invisível que sai do fundo, bem do fundo, rumo à explosão a que chamam espirro. e os espirros são tão poderosos que exigem que as pálpebras, ai as pálpebras! essas marotas do piscar!, se fechem como que a escutar uma voz que aquece e estremece ou um poema ou uma canção. e o corpo, essa alma material, consolado pela espécie rara que é o grito do espirranga, agradece-me.
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