segunda-feira, 18 de março de 2013

silvas

tive mesmo de ir apalpá-las, atravessar o caminho terroso, silêncio que se acaba por debaixo dos pés, para fazer coincidir os olhos com as mãos: é a maneira como se apresentam, tenras, brilhantes, lisas, sem resquício de erosão de sol ou de vento, só de chuva, como se estivessem molhadas de borrifadas, como fazem as floristas, tamanha a perfeição que até esqueci que as silvas, ai!, picam.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.