saímos à rua e dois cães dirigem-se para ela convencidos do truca-truca garantido. ela olha-os aos dois e depois, um a um, cheira-os e olha-me a dar-me sinal de pira: socorro!, vamos pastar o campo de malmequeres, rápido, que querem estes?, o cheiro nada me diz! inhaaaccc! e corremos ambas na direcção oposta à do truca-truca dos dois cães-gajos que se nos atravessaram à frente.
a propósito do truca-truca - no minho, lá para os lados dos acos de valdevez, diz-se zimbrar com a naturalidade que é típica daquelas gentes. passei lá boas temporadas em casa dos Ventura, pais de uma grande amiga. e quando o irmão de noite saía dizia-lhe a mãe, mais séria, e o pai cheio de brilho na boca: se vais zimbrar vê lá se não chegas de manhã. e no almoço do dia seguinte o rapaz era gozado e espremido nos seus zimbranços até acabar de comer. uma risota.
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